Quase um ano após virar piada durante a disputa da Copa do Mundo da
Rússia, Neymar vive calvário ainda pior com a sua imagem perante ao
público mundial. O atacante está vivendo a fase mais complicada da
carreira profissional ao lidar com o maior problema que teve até então,
desta vez fora de campo: a acusação de estupro feita pela modelo Najila
Trindade, que o teria feito perder quase R$ 300 milhões de valor de
mercado.
Durante a disputa do Mundial de seleções, entre junho e julho de 2018, o
brasileiro entrou em descrédito pelas frequentes quedas dentro de campo
após divididas, que seriam "valorizadas" pelo atleta e gerando a ira
dos rivais e a ironia dos torcedores de futebol - ele virou até jogo de
internet onde o objetivo era mantê-lo em pé durante uma queda automática
para os lados.
Na ocasião, a medida da vez que seu estafe escolheu para recuperar sua
imagem foi ainda mais questionada: ele participou de uma campanha de uma
marca de barbeador onde admitia exageros durante a Copa e prometia se
redimir. À época, o atacante foi muito criticado e a propaganda chegou a
ser chamada de "surreal" pela imprensa francesa.
Polêmica
Desta vez, com o escândalo em que se envolveu com Najila Trindade, a
situação ficou ainda pior. Com a imagem arranhada após ter vivido um bom
começo de ano em 2019, ele perdeu R$ 277 milhões de valor de mercado,
de acordo com um estudo feito pelo Centro Internacional de Estudo do
Esporte (CIES).
A entidade afirma que em janeiro deste ano, o valor de Neymar estava em
torno de 213 milhões de euros (R$ 913 milhões). Apesar disso, a nova
lesão sofrida no Paris Saint-Germain em fevereiro, a acusação de estupro
e o corte da seleção brasileira após se machucar em amistoso contra o
Catar fizeram com que houvesse um decréscimo de 63 milhões de euros,
atualizando os valores para 150 milhões na moeda europeia (R$ 660
milhões).
Novamente lesionado - a exemplo do que aconteceu também antes da Copa do
Mundo -, o atacante sofreu ruptura de ligamento do tornozelo direito e
ficará afastado dos gramados por quatro semanas. O Paris Saint-Germain
escolheu não operar o atleta, que fará tratamento conservador e,
portanto, menos invasivo.
UOL