Fernandinho Guarabu, traficante mais procurado do RJ, é morto pela polícia


O traficante mais procurado do Rio de Janeiro, Fernandinho Guarabu, de 39 anos, foi morto durante operação da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira, no Morro do Dendê.
Fernando Gomes de Freitas era o chefe do tráfico do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Ele tinha 14 mandados de prisão em aberto.
Outros cinco homens que seriam da liderança do tráfico na comunidade também foram mortos, entre eles o segundo na hierarquia, Gilberto Coelho de Oliveira, o Gil.
Nem PM ferido
A PM informou que foi recebida a tiros e, por isso, revidou com disparos, matando os seis. Nenhum PM ficou ferido. Um fuzil, quatro pistolas, granadas, radiotransmissores e drogas foram apreendidos durante a operação.
A ficha criminal
Fernandinho Guarabu possuía uma extensa ficha criminal, tendo já sido condenado quatro vezes por homicídio e tráfico de drogas. Ele comandou o Morro do Dendê durante 15 anos.
O traficante era foragido da justiça desde 2003 e o Portal dos Procurados do Disque-Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 30 mil por informações que levassem a sua captura.

Tropa de cem homens
Segundo a policia, Guarabu conseguiu se manter tantos anos à frente do tráfico no Dendê porque contava com uma tropa de quase cem homens fortemente armados, além de ter proteção de parte da polícia. Ele atuava como benfeitor da comunidade para não ser denunciado.

Atuação da polícia
A ação no Dendê foi realizada pelo Comando de Operações Especiais, contando com a participação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Grupamento Aeromóvel (GAM) e Batalhão de Ações com Cães (BAC).
Informação secreta
Segundo o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, a ação foi organizada porque os policiais tinham a informação de que haveria uma reunião das principais lideranças do tráfico na manhã desta quinta-feira.

Planejamento
"Foi uma operação planejada e coordenada pelo coronel Sarmento, do Comando de Operações Especiais. Tínhamos informação privilegiada e foi feita a incursão, sempre com toda cautela para as pessoas que residem no local. Houve um confronto provocado pelos marginais que resistiram à prisão", afirmou.
Estadão Conteúdo

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