Convocados por entidades sindicais e movimentos estudantis, professores,
técnico-administrativos e estudantes participam hoje (13), em várias
cidades do país, de atos contra o contingenciamento de recursos da
educação, em defesa da autonomia das universidades públicas e contra a
reforma da Previdência.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), há
atos agendados em ao menos 170 cidades dos 26 estados, além do Distrito
Federal. A manifestação nacional é uma continuidade da mobilização de
maio, organizada em defesa da manutenção das verbas para o ensino
superior. Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), os
contingenciamentos anunciados pelo governo afetam não só o ensino
superior, mas também a educação básica, o ensino médio e programas de
alfabetização.
De acordo com a UNE, os protestos também são contra a proposta do
Ministério da Educação (MEC) de instaurar o programa Future-se, que,
segundo a pasta, busca o fortalecimento da autonomia administrativa,
financeira e da gestão das universidades e institutos federais. Para as
entidades sindicais e movimentos estudantis, o projeto transfere
atribuições dos governos para o mercado.
Ceará
Em Fortaleza, os manifestantes se concentraram na Praça da Gentilândia,
no bairro Benfica. Participam professores, estudantes e outros
trabalhadores da educação. Segundo a Central Única dos Trabalhadores
(CUT), ao menos 12 cidades cearenses devem sediar alguma atividade
alusiva à mobilização ao longo do dia, entre elas Juazeiro do Norte,
Sobral e Itapipoca.
Agência Brasil