Um homem de
35 anos suspeito de se passar por funcionário do Departamento Estadual
de Trânsito (Detran/CE) e aplicar golpes, foi preso nesta
quinta-feira(8), em Fortaleza. Segundo a polícia, France Cleyrton de
Sousa Santos, enganava as vítimas dizendo que conseguia liberar veículos
que estavam abandonados no pátio do órgão após serem apreendidos ou que
iriam para leilão. Para isso, ele cobrava taxas antecipadas, mas após
receber os valores, não era mais encontrado.
Uma das vítimas informou à polícia sobre a atitude suspeita de um homem
que pediu um adiantamento de R$ 850 para liberar um automóvel no
Detran. No local marcado pela vítima, os policiais surpreenderam e
realizaram a prisão de France Cleyrton. Ele foi levado para o 20º
Distrito Policial, onde foi autuado por estelionato.
Mais de vinte boletins de ocorrência foram registrados contra o suposto
funcionário que se identificava apenas como Alan. Uma das vítimas
informou à polícia que recebeu uma oferta de uma Kombi de R$ 8 mil, mas
para ter o veículo precisaria dar uma entrada de R$ 700, que foi
repassada ao homem. Outra pessoa que estava interessada em uma
motocicleta de R$ 5 mil, pagou um sinal de R$ 850 e também não recebeu o
veículo.
Além das ofertas falsas de veículos, o suspeito prometia baixar a
pontuação da Carteira Nacional de Habilitação e alegava facilitar a
emissão do documento.
De acordo com o Detran/CE, o órgão está acompanhando as investigações
da Polícia referente ao acusado de aplicar golpes se passando por falso
funcionário. O Departamento reitera que o atendimento ao cidadão e todos
os serviços ofertados pelo órgão são realizados apenas no interior dos
postos de atendimento, por funcionários autorizados e seguindo
rigorosamente à legislação vigente.
Em caso de dúvidas sobre qualquer serviço prestado pelo órgão, o
cidadão deve entrar em contato através dos canais de tele atendimento
ou, para denúncias, efetuar uma ligação gratuita para a Ouvidoria
através do número 155.
Ainda segundo o Detran-CE, o cidadão que optar por qualquer outra
facilidade não oficial também pode ser responsabilizado criminalmente.
(G1/CE)