Presidente
reforçou que Petrobras tem autonomia para definir preços.
"Logicamente nós condenamos qualquer ataque terrorista. Esse ataque fez subir até 20% o preço do petróleo. O presidente da Petrobras resolveu segurar o preço o máximo possível, segurou, mas infelizmente, ontem, a decisão [de aumentar] é da Petrobras, não tem interferência nossa, é a Petrobras que faz sua política de preços, e aumentou em média 3% o diesel e a gasolina". Os reajustes anunciados foram de aumento, nas refinarias, de 3,5% na gasolina e 4,2% no óleo diesel. O preço final na bomba é sempre maior por causa da incidência de impostos, incluindo tributos federais e estaduais.
O
presidente Jair Bolsonaro reclamou ontem (19) do aumento no preço de combustíveis
praticado pelos postos. Segundo ele, que citou o ataque de drones, no sábado
(14), contra instalações petroleiras da Arábia Saudita, tem havido prática
abusiva de elevação dos preços mesmo antes dos reajustes da Petrobras.
"Ontem
mesmo, em Brasília, antes desse anúncio da Petrobras [de aumento no preço], que
foi no final da tarde, começo da noite, alguns postos subiram 5%, levando-se em
conta o ataque de drones à refinaria lá da Arábia Saudita. O preço continuava o
mesmo, [mas] teve aumento aqui. Isso para mim é um abuso. A gente vai pra cima
deles, tudo que estiver de acordo com a lei, puder defender o consumidor, nós
faremos", disse o presidente durante live semanal no Facebook, transmitida
diretamente do Palácio do Alvorada, de onde ele despachou ao longo do dia. Ele
estava acompanhado do diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério
de Minas Energia, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira.
O
presidente disse ter determinado à pasta uma investigação sobre eventuais
práticas irregulares. "Estou em contato com o ministro das Minas e Energia
e ele, obviamente, vai entrar em contato com a Agência Nacional de Petróleo,
para ver o que está acontecendo, cartel, seja lá o que for, isso não pode
continuar acontecendo". O aumento citado por Bolsonaro está sendo
investigado pelo Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal
(Procon-DF), que passou a notificar postos pelo aumento sem justificativa.
Política de preços
Ao
mencionar o reajuste da Petrobras e os valores da gasolina e do óleo diesel,
Bolsonaro destacou que a companhia tem autonomia para definir sua política de
preços e que não haverá interferência do governo nessa definição. Ele também
condenou o ataque terrorista à maior refinaria de petróleo do planeta, na
Arábia Saudita.
"Logicamente nós condenamos qualquer ataque terrorista. Esse ataque fez subir até 20% o preço do petróleo. O presidente da Petrobras resolveu segurar o preço o máximo possível, segurou, mas infelizmente, ontem, a decisão [de aumentar] é da Petrobras, não tem interferência nossa, é a Petrobras que faz sua política de preços, e aumentou em média 3% o diesel e a gasolina". Os reajustes anunciados foram de aumento, nas refinarias, de 3,5% na gasolina e 4,2% no óleo diesel. O preço final na bomba é sempre maior por causa da incidência de impostos, incluindo tributos federais e estaduais.
Agência
Brasil