Até a tarde deste domingo, não
havia registro de vítimas. Cerca de 80 estruturas haviam sido comprometidas,
sendo 31 delas residências
(foto: AFP / Josh Edelson )
|
Uma onda de incêndios na Califórnia neste fim de semana gerou a necessidade de evacuação, até a tarde deste domingo (27), de mais de 180 mil pessoas. Os focos se espalharam na região do Condado de Sonoma, ao norte da cidade de São Francisco, reforçados por fortes ventos que atingem a região.
Autoridades locais vêm adotando
medidas de prevenção e apoio à população do local. Até a tarde deste domingo,
não havia registro de vítimas. Cerca de 80 estruturas haviam sido
comprometidas, sendo 31 delas residências.
O Condado de Sonoma foi dividido
em zonas. As zonas de 1 a 8 foram objeto de ordens de evacuação. As autoridades
locais continuam monitorando a evolução das chamas. Com o espraiamento do fogo,
hoje novas ordens foram divulgadas para que moradores de outras localidades
deixassem suas casas.
Um mapa foi disponibilizado com a
atualização da situação dos focos de incêndio e pode ser acessado pelos
moradores e pelo público. Por meio de contas nas redes sociais, órgãos
envolvidos no combate aos fogos, como a polícia e o Departamento de Proteção de
Fogo da Califórnia, além do Serviço Nacional de Clima, vêm orientando os
cidadãos.
De acordo com a polícia local,
262 oficiais estão em campo atuando no apoio aos moradores. Policiais estão
reforçando a segurança para evitar riscos aos imóveis e ao patrimônio das pessoas
que deixaram seus lares. Estruturas diversas estão sendo transformadas em
centros de apoio à evacuação, como escolas.
Em entrevista coletiva realizada
hoje, o delegado da polícia local, Merk Essick, defendeu a importância do
atendimento das orientações e da evacuação. “Há receios de que estamos
evacuando muitas pessoas. Nossa evacuação em locais foi importante, há perigo
significativo”, disse Essick.
Os representantes do Serviço
Nacional do Clima dos Estados Unidos (National Weather Service) afirmaram que o
momento está no “ápice” do vento, com lufadas de 70 a 80 milhas por hora [112 a
128 quilômetros por hora]. A expectativa dos técnicos do órgão é que a situação
comece a melhorar na segunda-feira ou terça-feira próximas.
Agência Brasil