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Além de instrumentista, Giltácio também era professor de música (Foto: Acervo)
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Segundo amigos da família, ele sofria de
problemas respiratórios em decorrência de diabetes e iria tocar no
próximo sábado, 26. “Eu falei com ele sábado passado sobre a
apresentação, nós ainda estamos em estado de choque, é uma perda enorme
para o cenário", conta Tauí Castro que tocou junto com Giltácio na
França. Ele relembra o jeito do amigo de ser um homem de reservado mas
generoso. “Poucas pessoas vão ter o que falar mal dele, nunca tive um
desentendimento sequer nesses anos que convivi com ele.”
Ele começou
tocando na banda do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e, em 2007,
ingressou na Orquestra Filarmônica do Ceará como primeiro clarinetista.
Além de músico e instrumentista, Giltácio era professor. Felipe Araújo
foi aluno dele por meses e as lições da sala de aula evoluíram uma
amizade que os fez dividirem os palcos do samba e do choro. “Ele era um
cara muito bem humorado, leve, querido por todos os músicos, como
professor era muito técnico, mas muito generoso. As aulas eram mais
conversas sobre música do que lições de teoria musical.”
Está sendo organizado uma roda musical que terá os lucros revertidos para família do músico.
O Povo Online