Policial suspeito de estuprar mulher em delegacia entrega arma e deixa DP


A Polícia Civil em Guarujá, no litoral de São Paulo, determinou o pleno afastamento do policial acusado por diversas mulheres de cometer assédio, abuso e até um estupro dentro de uma delegacia no município. De acordo com as autoridades, ele continuava na unidade, exercendo serviços que não tivessem contato com o público, mas agora não permanece mais na delegacia. 

Conforme apurado pelo G1, o suspeito entregou às autoridades a carteira funcional de policial, além do distintivo, a arma de fogo e munições na Delegacia de Polícia Sede de Guarujá. Segundo o advogado do policial, a entrega do material aconteceu por iniciativa do suspeito. 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o agente foi retirado da delegacia pois o delegado que preside a investigação representou o afastamento da função do cargo, tanto por medida de Polícia Judiciária como por medida de âmbito administrativo da unidade. 

O caso permanece sendo investigado pela 6ª Corregedoria Auxiliar de Santos, que apura todas as circunstâncias relacionadas aos fatos. 

O policial civil foi acusado de assédio dentro da delegacia por uma vendedora de 23 anos. A jovem estava na unidade para notificar o encontro de seu celular, que estava perdido, e desbloquear o aparelho. Na ocasião, o suspeito teria acessado fotos íntimas da vítima sem permissão e a obrigou a tocá-lo. 

Além de acessar a galeria de imagens, onde estavam fotos íntimas da vítima, o agente teria dito palavras obscenas à mulher. Após o relato da jovem mais três mulheres contaram ao G1 que sofreram assédio, de variadas formas, por parte do mesmo suspeito. 

Todas as vítimas descreveram as mesmas características do policial: alto, moreno e um pouco forte. A forma como ele as abordou, segundo relatam, também foi parecida.



(G1)

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