A Nasa negou a existência de "criaturas semelhantes a insetos e répteis" em Marte. No início desta semana, um professor da Universidade de Ohio afirmou ter encontrado"evidências" de alienígenas no planeta vermelho em fotos registradas pela agência espacial norte-americana.
Como o entomologista William
Romoser, professor emérito da Universidade de Ohio, disse ter feito as
descobertas após analisar fotos feitas por veículos exploratórios da Nasa, a
agência resolveu responder.
"A opinião geral coletiva da
grande maioria da comunidade científica é que as condições atuais na superfície
de Marte não são adequadas para água líquida ou vida complexa", afirmou
Alana Johnson, diretora de relações públicas da Nasa, em um comunicado enviado
à Fox News nesta quinta-feira (21).
Ela ainda completou:
“Embora ainda não tenhamos
encontrado sinais de vida extraterrestre, a Nasa está explorando o sistema
solar e além para nos ajudar a responder perguntas fundamentais, incluindo se
estamos sozinhos no universo. Do estudo da água em Marte à sondagem de 'mundos
oceânicos' promissores, como Enceladus, Europa e Titã, e de bioassinaturas nas
atmosferas de planetas fora do nosso sistema solar, as missões científicas da
NASA estão trabalhando juntas com o objetivo de encontrar sinais inconfundíveis
de vida além da Terra
O entomologista William Romoser
afirmou em estudo apresentado no encontro nacional da Sociedade Americana de
Entomologia que encontrou vários exemplos de formas semelhantes a insetos, que
seriam parecidos com abelhas, e outras formas de vida que lembram répteis. O
cientista apresentou suas conclusões a partir de fotos tiradas pela Nasa e que
circulam amplamente na comunidade científica.
"Houve e ainda existe vida
em Marte. Existe uma aparente diversidade entre a fauna de insetos de Marte com
muitas semelhanças aos insetos da Terra. Por exemplo, a presença de asas, voos
rápido e elementos de pernas de diversas formas", afirmou.
Depois da repercussão das
declarações, a Universidade de Ohio apagou em seu site o artigo sobre o estudo
de Romoser. Além disso, o site Eureka Alert também removeu o estudo "a
pedido do remetente".
UOL