A taxa de desocupação no Ceará no terceiro trimestre de 2019 cresceu se
comparado ao segundo trimestre deste ano, passando de 10,9% para 11,3%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (19) pelo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e integram a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Em relação a igual período de 2018, os dados do terceiro trimestre de
2019 também apresentaram um variação pequena, permanecendo dentro da
faixa de estabilidade estatística. O IBGE apontou uma leve alta,
passando de 10,6% para 11,3%.
Com relação ao gênero, os homens são maioria no número de desocupados
no Estado, representando 50,8% do total. As mulheres são 49,2%. O valor,
no entanto, acaba se invertendo quando a análise é feita apenas na
Região Metropolitana de Fortaleza, com homens acumulando 47%, e
mulheres, 53%.
Mais de um terço dos desocupados no Ceará (37,8%) são jovens adultos,
entre 35 e 39 anos. Os jovens entre 18 e 24 anos, aparecem em segundo
lugar no ranking, acumulando 34,7%. O terceiro lugar no ranking fica com
a faixa etária entre 40 e 59 anos (21%).
Em relação ao tempo de procura por emprego, o IBGE apontou que 25,5%
dos desocupados estão há dois anos ou mais à procura de trabalho. O
número equivale a 119 mil cearenses. A maior parcela de trabalhadores
buscando recolocação no mercado de trabalho (48,4%) está de um mês a
menos de um ano procurando trabalho.
Rendimento médio
A pesquisa ainda traz o rendimento médio de todos os trabalhos no
Ceará, que ficou em R$ 1.626, no terceiro trimestre de 2019. O dado
representa um leve aumente ante o segundo trimestre deste ano, quando o
valor registrado foi de R$ 1.618.
Segundo o IBGE, os rendimentos médios reais das pessoas ocupadas se
mantiveram estáveis em todas as categorias e grupos de atividades
analisadas na Pnad Contínua.
(G1)