Um homem de 66 anos, e seus dois filhos, de 33 e 45, foram presos nesta
sexta-feira (10) suspeitos de estuprar uma menina de 11 anos, em Boa
Vista. Segundo a Polícia Civil, os homens da mesma família são o avô,
pai e tio da vítima.
Os mandados de prisão contra os três foi cumprido por agentes do Núcleo
de Proteção à Criança e ao Adolescente (NPCA), onde o caso é
investigado.
De acordo com a delegada Jaira Farias, as investigações iniciaram em
dezembro do ano passado, após a mãe da menina registrar o Boletim de
Ocorrência. A vítima morava há um ano com o pai.
A mãe contou à polícia que a filha a procurou, relatou os abusos e disse
que estava com a suspeita de estar grávida do próprio pai.
“Em seu relato, a menina disse que vinha sofrendo abuso sexual por parte
do pai diariamente. A menina disse ainda que uma cunhada do pai dela,
chegou a dar um remédio caseiro para que a menina abortasse devido a
suspeita da gravidez”, detalhou.
Em depoimento a delegada, a vítima disse ainda que o tio a abusava
passando a mão em suas partes íntimas e que o avô também tentou
estuprá-la. A menina passou por exame no Instituto Médico Legal (IML),
onde foi constatado o abuso sexual.
“Tanto o pai, o tio e o avô foram ouvidos durante as investigações e
negaram os abusos sexuais. Contudo, os exames de conjunção carnal
confirmaram que a menina não é mais virgem e apontaram lesões em suas
partes íntimas”, detalhou a delegada.
Conforme a Civil, a cunhada do pai da vítima, acusada de dar o remédio a
ela, também foi ouvida, mas ela não teve prisão decretada. Quanto à
gravidez, a delegada disse que não foi confirmada. Não se sabe se
realmente ela abortou quando tomou o remédio caseiro.
A vítima foi encaminhada para atendimento psicológico pela equipe do
NPCA e a guarda está sob a responsabilidade da mãe. Todas as situações
que envolvem o caso configuram o estupro, informou a polícia.
A garota foi encaminhada para atendimento psicológico pela equipe do
NPCA e a guarda da garota está sob a responsabilidade da mãe.
Depois de presos, os três foram conduzidos ao NPCA e, posteriormente
encaminhados à Cadeia Pública, aonde permanecerão à disposição da
Justiça.
G1 RO