Coronavírus mata mais de 630 pessoas desde janeiro, incluindo o médico que alertou sobre a doença


As medidas para enfrentar a epidemia viral do novo coronavírus aumentam em todo o mundo, principalmente depois do novo balanço de 636 mortos divulgado nesta sexta-feira (7), pelas autoridades chinesas, incluindo um dos primeiros médicos que alertou sobre a doença.  

Nas últimas 24 horas, foram 73 vítimas fatais, sendo que 69 faleceram na província de Hubei, epicentro do surto, segundo a atualização diária do balanço da Comissão Nacional de Saúde.
De acordo com o relatório, também foram diagnosticados 3.143 novos casos da doença, elevando a 31.161 a quantidade de portadores do vírus no país. Entre os contaminados no território chinês, mais de 4.800 estão em estado grave.

As autoridades locais acreditam que o número de diagnósticos positivos deve crescer significativamente, pois há mais de 26.000 pessoas com suspeita de terem contraído o vírus.

Um médico chinês que foi um dos primeiros a alertar publicamente sobre o novo coronavírus morreu em decorrência da doença nesta sexta-feira, segundo o anúncio do hospital em ele estava internado. 

O oftalmologista Li Wenliang morreu da infecção às 2h58 da manhã (horário local), informou o Hospital Central de Wuhan. Após atender pacientes com sintomas similares aos da Síndrome Respiratória Aguda Severo (Sars), Li enviou uma mensagem a seus colegas advertindo que usassem máscaras para se protegerem. Mais tarde, as autoridades o acusaram, junto com outras oito pessoas, de "propagação de rumores".
Fora da China continental, foram confirmados mais de 240 casos da doença em cerca de 30 países. Milhares de turistas e tripulantes estão presos em cruzeiros na Ásia.  

(Diário do Nordeste)

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