O jovem Rafael Aquino, de 18 anos, saía de um bloco de Carnaval no
centro de São Paulo na última segunda-feira (17), quando foi vítima de
um ataque homofóbico brutal.
“Eu estava na companhia de cinco amigos perto de um ponto de ônibus
no centro de São Paulo. Saíamos de um bloco de Carnaval e eu estava de
mãos dadas com meu namorado quando um grupo de homens nos cercou. No
início, parecia um assalto, mas depois começaram a nos bater”, contou o
rapaz à Marie Claire.
Um dos agressores ainda deu um mata-leão em sua amiga e chegou a
arrastá-la pela calçada. Outro pegou uma garrafa de bebida e bateu em
sua cabeça. Eles tentaram fugir enquanto os agressores arremessavam mais
garrafas.
“Fiquei lá sangrando enquanto alguns clientes do bar vieram me ajudar
e ligaram para a ambulância. Fiquei 30 minutos esperando e os
socorristas justificaram que não conseguiriam me atender no momento,
pois havia muitas ocorrências. As viaturas da polícia também não
quiseram prestar socorro”, relatou a vítima.
Felizmente já fora de perigo de vida, o rapaz também falou à revista
sobre o medo de viver sendo LGBT no Brasil, que vale lembrar, é um dos
países onde mais se assassina e agride LGBTs no
mundo.
Põe Na Roda