O secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, afirmou na
manhã desta quinta-feira (20) que mais de 300 policiais militares
respondem a Inquérito Policial Militar (IPMs) e processos disciplinares
por envolvimento nas paralisações de atividades ocorridas desde a
terça-feira (18). A secretaria considera os atos como "motim" e
"vandalismo".
Quatro batalhões da Polícia Militar – em Fortaleza e em Caucaia, na Região Metropolitana –, estão fechados nesta quinta-feira (20),
segundo dia seguido de paralisação de parte dos policiais militares no
Ceará. Homens encapuzados invadiram os quartéis, levaram carros e
esvaziaram os pneus como uma tentativa de impedir o trabalho da Polícia
Militar.
"Em torno de 300 militares respondendo inquéritos e também a processos disciplinares na CGD [Controladoria Geral de Disciplina]. Eles podem ser condenados por crimes militares, uns aí que passam até de 20 anos de reclusão. Também, perante a CGD, estão respondendo processos militares, cuja a pena pode ser de demissão, de expulsão das corporações e, além disso, esses que estão respondendo processos militares", afirmou André Costa.
"A Polícia Militar não está em greve. Muitos policiais militares estão
trabalhando. Mas temos grupos de militares praticando motins, revoltas e
atos de insubordinação. É isso o que está acontecendo no momento",
completou o secretário.
(G1/CE)



