Moradora de Niterói implora: 'Eu quero viver'

 


Após quatro meses de espera por uma radioterapia, familiares da aposentada Rosileia Barbosa de Campos, de 58 anos, foram até a frente da Policlínica Sylvio Picanço, no Centro de Niterói, no início da manhã desta quarta-feira (5), para cobrar respostas sobre o início do tratamento. Eles levaram um cartaz com os dizeres: “Preciso de uma radioterapia urgente! Eu quero viver”.


Segundo a dona de casa e filha da aposentada, Vanessa Barbosa, de 39 anos, Rosileia fez toda a quimioterapia no Hospital Universitário Antônio Pedro. Porém, ao fim do tratamento, a paciente foi encaminhada para a Policlínica Municipal, a fim de passar por uma triagem e iniciar a segunda parte da intervenção.


“O tratamento da quimioterapia ocorreu perfeitamente no Antônio Pedro, mas a minha mãe ainda precisa da radioterapia para impedir que as células aumentem. Fomos encaminhados em outubro do ano passado e, até o momento, ela não foi chamada”, explicou Vanessa.


Rosileia, que mora no Barreto, teve um câncer de mama em 2018 e, no último ano, passou por uma cirurgia para a retirada do tumor. Na Policlínica Sylvio Picanço, a aposentada passaria por uma triagem e, somente após isso, seria encaminhada para uma clínica no Ingá, onde iniciaria o tratamento. 


Ainda segundo a família, eles não têm dinheiro para arcar com os tratamentos, que custam em torno de R$ 7 mil.


“Não tem mais como aguardarmos na fila apenas para ela passar pela triagem. A gente está pedindo ajuda pois eles alegam que tem muita gente na fila e por isso a demora. Mas se demorar demais, o tratamento vai acabar regredindo”, declarou a dona de casa.


A Secretaria Municipal de Saúde foi procurada, mas ainda não esclareceu como funciona o processo de espera e se há previsão de quando a paciente será chamada.
 
Plantão Enfoco

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