Os 43 policiais militares presos durante a paralisação da PM por
deserção, que é o crime militar para quem abandona o trabalho, passam
por uma audiência de custódia na Vara Única Privada de Audiência de
Custódia, no Centro de Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (27).
Outros três policiais que haviam sido presos por participação em um
motim já haviam passado por uma audiência e continuam presos. Já um PM
preso por incendiar o carro de uma mulher que criticou a paralisação foi
liberado após ser ouvido por um juiz.
Segundo uma fonte do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), a audiência
não é diferenciada para os policiais que estiveram amotinados. O
procedimento adotado, conforme o órgão, é padrão e é aplicado a qualquer
preso. Os 43 PMs foram presos por abandonarem do serviço militar, ao
serem convocados e não comparecerem ao trabalho.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, dos 43 presos por
abandonar o serviço, 38 se apresentaram espontaneamente no quarte da PM.
Cinco policiais foram presos após serem identificados e levados para a
unidade militar.
O POVO



