Criticado por não ter direcionado nenhuma medida específica do plano anticoronavírus aos trabalhadores informais, o governo estuda distribuir vales para quem não tem carteira de trabalho assinada e trabalha por conta própria. Esse é o grupo que deve ser mais afetado com o avanço da pandemia no Brasil.
"O Paulo Guedes (ministro da Economia) falou para mim hoje que a
economia informal, o que vive da informalidade, teria uma ajuda por
algum tempo. Algo parecido com um voucher. Está faltando definir o
montante e como é que você vai organizar esse pagamento. Então, essa
possibilidade está na mesa" afirmou o presidente, na chegada ao Palácio
da Alvorada, residência oficial.
A equipe econômica discute com o Congresso o valor do vale para cada
pessoa e quais regras de renda deveriam ser colocadas como condição para
ter direito ao benefício.
Segundo o IBGE, são 40,8 milhões de trabalhadores informais, incluindo
os que atuam sem carteira no setor privado e no trabalho doméstico e os
que atuam por conta própria (dos quais 19,3 milhões sem qualquer
registro, como um CNPJ de microempreendedor individual).
Estadão Conteúdo