No total, 312 policiais civis divididos em cem viaturas cumpriram os
mandados em Ipu e mais 29 municípios do Ceará.
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou, nas primeiras
horas da manhã de hoje (12), a operação batizada de “Aditum II” – em
latim significa acesso –, que resultou no cumprimento de 96 mandados de
prisão em desfavor de alvos que integram uma organização criminosa no
Estado. A ação policial contou com a participação do secretário da
Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, e do Delegado
Geral da PCCE, Marcus Rattacaso, que também cumpriram mandados de busca e
apreensão contra um dos alvos em Fortaleza.
Conforme o delegado geral da PCCE, Marcus Rattacaso, a operação teve
como alvos integrantes de uma organização que realizaram ações
criminosas no Estado no ano passado. “Essa operação teve o objetivo de
prender, apreender e cumprir mandados de busca e apreensão contra alvos
pertencentes a uma organização criminosa. Isso tudo fruto decorrente de
investigações referentes aos ataques realizados no mês de janeiro de
2019. Naquele ano, em março, realizamos a primeira fase da operação e,
agora, com a operação de hoje, fizemos a segunda investida contra esse
grupo criminoso. Esse é um importante resultado que serve para provar
que todos os envolvidos, naquelas ações criminosas estão sendo
devidamente identificados e responsabilizados”, afirmou Marcus
Rattacaso.
No total, 312 policiais civis divididos em cem viaturas cumpriram os
mandados em 30 municípios do Ceará. Foram eles: Acarape, Acaraú,
Aquiraz, Barreira, Beberibe, Caucaia, Chaval, Crateús, Crato, Eusébio,
Frecheirinhas, Forquilha, Fortaleza, Granja, Iguatu, Ipu, Irauçuba,
Itapajé, Juazeiro do Norte, Maranguape, Mucambo, Ocara, Pacajus,
Pacatuba, Pentecoste, Redenção, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Tianguá
e Umirim.
Participam da ofensiva, policiais civis dos departamentos Técnico
Operacional (DTO), de Polícia Judiciária Especializada (DPJE), da
Capital (DPJC), da Região Metropolitana (DPJM), de Homicídios e Proteção
à Pessoa (DHPP), de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), de
Recuperação de Ativos (DRA) e da Coordenadoria de Operações e Recursos
Especiais (Core).
Investigações
O trabalho policial é resultado de investigações da Delegacia de
Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco) sobre a atuação de
integrantes recém-ingressos no grupo criminoso. As investigações estão
relacionadas a um grupo que promoveu ataques criminosos em 2019. A
primeira fase foi realizada no início da manhã do dia 21 de março do ano
passado e resultou, na época, no cumprimento de 89 mandados de prisão
em desfavor de alvos que integram uma organização criminosa no Estado.
O delegado Harley Alencar, titular da Draco, explicou como as
investigações ocorreram de 2019 pra cá. “Ano passado, foi dado ênfase
nos chefes de grupos criminosos e agora estamos atacando a cadeia
hierárquica como um todo. Hoje, atuamos na base e de forma inteligente,
porque não adianta focarmos em apenas um único grupo e deixar grupos
rivais preponderar sobre o outro. Nós trabalhamos de forma homogênea”,
finalizou Harley.
(SSPDS)