Na tarde deste domingo, pouco antes das 16h locais, o Papa Francisco
saiu do Vaticano e foi até a Basílica de Santa Maria Maior para rezar
diante do ícone de Nossa Senhora Salus populi Romani (protetora do povo
romano).
Depois, percorrendo a pé um trecho da "Via del Corso" - no centro de
Roma - foi até a Igreja de São Marcelo, onde se encontra o Crucifixo
milagroso que, em 1522, foi levado em procissão pelos bairros da cidade
para que acabasse a "Grande Peste".
Com a sua oração, afirma o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé,
Matteo Bruni, o "Santo Padre invocou o fim da pandemia que atinge a
Itália e o mundo, implorou a cura para os muitos doentes, recordou as
inúmeras vítimas desses dias e pediu que seus familiares e amigos
encontrem consolação e conforto. A sua intenção se dirigiu também aos
agentes de saúde, aos médicos, aos enfermeiros e àqueles que, com o seu
trabalho, garantem o funcionamento da sociedade".
Leia também reportagem da Ansa Brasil sobre o coronavírus na Itália:
(ANSA) - A Defesa Civil da Itália anunciou neste domingo (15)
que o número de mortos no país em decorrência do novo coronavírus
(Sars-CoV-2) subiu para 1.809, um aumento de 368 vítimas em relação ao
último balanço.
Segundo o chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli, a quantidade de
pessoas contaminadas aumentou mais 2.853, totalizando 24.747 casos
ativos de infecções.
Até o momento, 2.335 indivíduos conseguiram se recuperar da doença, enquanto 1.372 pacientes estão em terapia intensiva.
A região mais atingida continua sendo a Lombardia, no norte da Itália, com 13.272 casos positivos e 1.218 mortos.
Já na Emília-Romagna são 3.093 pacientes, seguida do Vêneto (2.172),
Piemonte (1.111), Marcas (1.133), Toscana (781), Campânia (333), Ligúria
(559), Lazio (436), Friuli Venezia Giulia (347), Sicília (188), Puglia
(230), Abruzzo (137), Vale de Aosta (57), Trentino Alto-Ádige (378),
Molise (17), Úmbria (143), Bolzano (204), Calábria (68), Sardenha (77) e
Basilicata (11).
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