Enquanto a cloroquina segue sem consenso entra a comunidade científica, o medicamento, ministrado por alguns estados, entre eles o Ceará, precisa ser usado após decisão médica para o tratamento da COVID-19, e não por indicação de políticos. É o que revela pesquisa Datafolha.
No total, 89% dos entrevistados disseram que os médicos têm o poder de
definição acerca do tratamento dos pacientes. Já 7% ressaltaram que os
políticos devem incentivar seu uso. Outros 4% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.606 pessoas via telefone em todas as regiões do Brasil. A margem é de erro é de três pontos percentuais.
O Ministério da Saúde fala que o uso da cloroquina só pode ser empregado
em caso de pacientes em estados graves ou críticos. O uso profilático
está descartado pelo fato de não haver estudos conclusivos.
Dentre os Estados, Ceará, Pará, Bahia e São Paulo autorizaram via
protocolo o uso do medicamento. No caso cearense, na prática, o coquetel
já vinha sendo prescrito no cotidiano dos tratamentos em diversos
hospitais do Estado. Vale lembrar que o uso da cloroquina (ou
hidroxicloroquina) é voltado para pacientes estão internados em unidades
de saúde do Ceará. Contudo, é vedado em termos de prevenção da
COVID-19.
Focus.jor