O deputado federal Flávio Bolsonaro utilizou dinheiro da “rachadinha” à
época que trabalhava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para a
construção de prédios de uma das milícias que atual no Estado. É o que
aponta reportagem do site The Intercept, cujo um dos fundadores é o
jornalista norte-americano Glenn Greenwald.
Segundo o site, documentos sigilosos levantados pelo Ministério Público
do Rio comprovam a participação do filho de Jair Bolsonaro na operação
ilegal. Três construtoras teriam levantado os prédios com o dinheiro da
“rachadinha”.
Para chegar a Flávio, os investigadores do Ministério Público cruzaram
dados bancários de 86 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema.
O senador receberia o lucro do investimento nas construções ilegais. Os
repasses teriam sido realizados pelo ex-capitão do Bope, conhecido como
Adriano da Nóbrega. O militar foi morto em confronto com a PM, em
fevereiro, na Bahia. As investigações apontam que outro que repassava os
lucros para Flávio era o ex-assessor Fabrício Queiroz, que mantinha
relações pessoais com o presidente Jair Bolsonaro e sua família.
Focus.jor



