O presidente Jair Bolsonaro informou, em reunião com os 27
governadores brasileiros que vai sancionar, com vetos, o projeto que
concede ajuda do governo federal aos estados e municípios brasileiros. O
presidente vai incluir todas as categorias de servidores públicos no
congelamento de salário por 18 meses para municípios, estados e União.
O pacote totaliza R$ 125 bilhões, entre repasses diretos e suspensão de
pagamento de dívidas dos demais entes federados com a União. A reunião
contou com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e da
Câmara, Rodrigo Maia.
O governadores, representados por Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do
Sul, cobraram do governo federal a liberação da primeira parcela do
socorro ainda neste mês de maio.
Congelamento de salários
Demanda do Ministério da Economia, o congelamento de salários dos
servidores públicos pelo prazo de 18 meses também foi apoiada pelos
gestores estaduais. Durante a discussão no Congresso, algumas categorias
foram retiradas da regra. Por isso, o presidente, após o acordo com os
governadores, ele deve vetar esse trecho.
Havia uma expectativa dos governadores sobre a possibilidade de um pouco
mais de debate, inclusive sobre Saúde. Os gestores estaduais gostariam
de entender como fica o Ministério da Saúde neste novo momento, após a
saída de Nelson Teich.
Após a reunião, o governador Camilo Santana se posicionou nas redes
sociais. "Defendo que haja a união de todos, deixando de lado
divergências políticas e ideológicas. O mais importante é a proteção de
todos brasileiros para superar a crise", disse no Twitter.
Tensões
Apesar das divergências de Bolsonaro com os governadores estaduais no
enfrentamento ao coronavírus, a reunião ocorreu em tom ameno, sem
confrontos.
UOL