A Covid-19 matou mais 749 brasileiros, divulgou o Ministério da Saúde,
na noite desta quarta-feira (13), apontando um saldo acumulado de 13.149
óbitos. Foram ainda 11.385 novos contágios em 24 horas, totalizando
188.974 casos confirmados da doença.
Segundo o boletim, o Ceará ultrapassou o Rio de Janeiro em número de
casos (19.156 casos aqui e 18.728 no estado do Sudeste) e agora é o
segundo estado mais afetado por contágios. São Paulo lidera tantos casos
como óbitos (51.097 infectados e 4.118 falecidos).
O Brasil ultrapassou a França em número de infectados pelo novo
coronavírus nesta quarta-feira e se tornou o 6º país do mundo com mais
casos, de acordo com o levantamento feito pela universidade
norte-americana Johns Hopkins.
Na terça-feira, o Brasil já tinha ultrapassado a Alemanha e ocupava o 7º
lugar entre os países com o maior número de casos de Covid-19. À frente
do Brasil no levantamento da Johns Hopkins estão: EUA, Rússia, Espanha,
Reino Unido e Itália.
O ranking dos países com mais casos de infecção, que é constantemente
atualizado, indica que 4,2 milhões de pessoas já foram infectadas pelo
novo coronavírus em todo o mundo. Os países com mais casos são:
Estados Unidos: 1,3 milhão de infectados e 82,5 mil mortes
Rússia: 242 mil infectados e 2,2 mil mortes
Reino Unido: 230 mil infectados e 33,2 mil mortes
Espanha: 228 mil infectados e 26,9 mil mortes
Itália: 221 mil infectados e 30,9 mil mortes
O Brasil é também o 6º do ranking dos países com mais mortes, ficando
atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, França e Espanha, ainda segundo a
universidade.
O balanço oficial fornecido pelos governos, que é utilizado pela
universidade para montar esse ranking, no entanto, não reflete o real
número de infectados pelo novo vírus, que surgiu no fim de 2019 na
China. Como não há testagem em massa na maior parte dos países, como
acontece na Alemanha e na Coreia do Sul, não há como saber exatamente
quantas pessoas foram infectadas.
No caso do Brasil, o país realizou até o momento 482.743 exames, dos
quais mais de 145 mil ainda aguardam resultado. Como esse número de
testes é relativamente baixo e a prioridade é para os pacientes graves,
que precisam ser hospitalizados, o número de subnotificações é elevado.
Cientistas brasileiros estimam que o número real de casos de coronavírus
no país já chegava a 1,6 milhão na semana passada. Para indicar as
subnotificações, cientistas analisaram os dados da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) e registros dos órgãos regionais.
O crescimento de quase 10 vezes o número de internações e de 1.035% de
mortes por síndromes respiratórias são evidências da subnotificação de
mortes e casos graves de Covid-19 no país.
UOL



