Com 45 casos confirmados e sete óbitos, Iguatu endureceu as medidas de
combate e prevenção ao novo coronavírus. O centro da cidade foi fechado
com grades de ferro, impedindo o acesso de carros e motos. O uso de
máscara que já é obrigatório há 17 dias, agora será cobrado com rigor.
O prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor, mostrou preocupação com o número de
casos. “Temos sete óbitos, uma taxa elevada de letalidade e é preciso a
população compreender a gravidade da situação, colaborar, ficar em
casa”, pontuou. “O momento exige mais rigor”.
O secretário de Meio Ambiente, Marcos Ageu Medeiros, disse que foi
necessário isolar o centro porque havia fluxo de pessoas, carros e motos
muito elevado nos últimos dias. “Foi preciso adotar medidas mais
duras”, frisou. “Já controlamos as filas na Caixa Econômica”.
O fechamento do Centro de Iguatu compreende uma quadrilátero entre as
ruas José de Alencar, Guilherme de Oliveira, Dr. João Pessoa e Avenida
Agenor Araújo.
Quem tem lojas autorizadas a funcionar nessa área que ficou fechada a
partir da manhã desta quinta-feira (7), como padarias, mercadinhos,
farmácias e outras empresas, reclama. “As vendas já estão poucas e vão
cair mais ainda”, disse Ângela Marques, gerente de um mercadinho.
O médico veterinário José Paulino Neto, é um dos críticos da medida.
“Acho que não há necessidade de se fechar as ruas desse jeito, impedido o
livre trânsito”, argumentou. “É um exagero”. Já o secretário de governo
da Prefeitura de Iguatu, Tácido Cavalcante, defende o fechamento do
Centro comercial. “O número de casos é crescente em Iguatu e as pessoas
vêm para as ruas como se fosse véspera de Natal e isso não pode
continuar”, mostrou. “Se daqui uns dias, houver uma melhora a gente pode
ver uma maneira de flexibilizar”.
Diário Online