A Caixa Econômica Federal está
nos momentos finais de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial,
agora a instituição está perto de finalizar os saques do benefício para então
liberar o calendário da terceira parcela de R$ 600. Entretanto ainda estamos
enfrentando uma economia retraída e o índice de desemprego não para de
aumentar.
Terceira Parcela do Auxílio
Emergencial
Segundo o presidente da Caixa
Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, o calendário da terceira parcela do
Auxílio Emergencial deverá ser liberado em duas semanas. Ele disse, que também
deve anunciar o cronograma de repasses do benefício para pagamento de lotes
residuais para os trabalhadores que não receberam nenhuma das parcelas.
Auxílio Emergencial será
prorrogado? O que vem depois?
Até o momento, o presidente
Jair Bolsonaro já informou o interesse na prorrogação do Auxílio Emergencial,
até o próprio Ministro da Economia, Paulo Guedes, já se pronunciou sobre o
tema, demonstrando interesse na prorrogação do Auxílio Emergencial.
Entretanto precisaremos
aguardar uma informação oficial do governo para saber se o benefício será
prorrogado, vale lembrar que caso o auxílio emergencial seja prorrogado, o
benefício não mais pagará R$ 600, mas sim R$ 200, como foi proposto no inicio
do projeto. De acordo com Paulo Guedes, caso haja uma prorrogação o auxílio não
poderá ser prorrogado até dezembro, pois o governo não teria caixa para manter
o benefício até dezembro.
Por quanto tempo o Auxílio
deve ser prorrogado?
De acordo com Paulo Guedes, o
interesse na prorrogação seria até o mês de agosto, ou seja o auxílio passaria
de três, para cinco parcelas. O governo brasileiro busca empréstimos em
organismos internacionais que totalizam cerca de 4 bilhões de dólares e, dentre
outras despesas, seriam usados para custear o pagamento desse “socorro” lançada
para mitigar o impacto econômico da pandemia entre os mais vulneráveis.
Outro ponto levantado por
Guedes é de que diminuindo o valor para um montante mais semelhante ao pago no
programa Bolsa Família, existirá um equilíbrio maior para não corrermos o risco
de que pessoas acabem largando seus empregos, por estarem recebendo esse
auxílio do governo, o que acabaria afetando o abastecimento . “É o meu pavor a
prateleira vazia”, disse.
11 milhões continuam em
análise
O número de pessoas com o
pedido do auxílio emergencial em análise subiu de 10,9 milhões (1º de junho)
para 11 milhões nesta última segunda-feira (2), disse o presidente da Caixa
Econômica Federal, Pedro Guimarães. Desse total, 5,7 milhões de cadastros estão
em primeira análise e outros 5,3 milhões em segunda ou terceira análise, quando
o cadastro foi considerado inconsistente e a Caixa permitiu a contestação da
resposta ou a correção de informações.
O banco recebeu 106,6 milhões
de solicitações de cadastro no aplicativo e no site, das quais 101,2 milhões
foram processadas até agora. Do total de cadastros processados, 59 milhões
foram considerados elegíveis e 42,2 milhões inelegíveis. O cadastro no programa
pode ser feito no aplicativo Caixa Auxílio Emergencial ou no site auxilio.caixa.gov.br.
Para quem está com o pedido em
análise a opção é aguardar, além disso quem teve o auxílio emergencial de R$
600 negado vai poder contestar a decisão pelo número de telefone 121. Vale
lembrar que a ferramenta será lançada ainda esta semana.
Jornal Contábil