Quando a quarentena acabar em
quem você gostaria de dar um abraço apertado? Difícil não exagerar
na intensidade do carinho depois de tanto tempo de isolamento, mas a ciência tem
um recado para você: não aperte muito. De acordo com pesquisa da
Universidade de (Japão), o "abraço perfeito" tem intensidade
média.
A equipe de cientistas mediu
o efeito calmante de abraços de diferentes pressões em bebês, e
quando administrados por estranhos em comparação com os pais. O tempo do
carinho foi limitado a 20 segundos, para não irritar os pequenos.
Foram avaliadas três situações: o
bebê sendo segurado, recebendo um abraço com média intensidade e o tal abraço apertado.
Monitores cardíacos nos bebês indicaram que o carinho de pressão média
tem a maior função calmante. Quanto mais o abraço vai apertando, mais os
bebês se agitam.
Não surpreende que os abraços dos
pais tenham tido efeito mais positivo que o de um estranho, dos dois sexos,
mostraram os resultados da pesquisa, publicados na revista "Cell".
Os bebês não foram os únicos que
obtiveram efeito positivo com o abraço de intensidade média. Os pais
também saíram da experiência com o benefício do relaxamento, o que indica
preliminarmente que abraços entre adultos também se tornam mais proveitosos
quando são moderados.
Hiromasa Funato, um dos
pesquisadores japoneses, disse à agência AFP que os resultados poderiam ajudar
no estudo e no tratamento do autismo.