Controverso e sempre disposto a chamar a atenção dos fãs, Conor McGregor anunciou a aposentadoria pela terceira vez em quatro anos. O lutador irlandês de 31 anos fez o anúncio em suas redes sociais, logo após a disputa do UFC 250, em Las Vegas, que teve a brasileira Amanda Nunes como grande vencedora da noite.
"Oi, pessoal. Eu tomei a decisão de me aposentar das lutas. Muito
obrigado pelas incríveis memórias. Tem sido uma grande jornada. Aqui
está uma foto minha com minha mãe em Las Vegas após um dos meus títulos
mundiais. Escolha a casa dos seus sonhos, Mags. Amo você. Qualquer que
seja seu desejo é seu", escreveu McGregor.
A publicação surpreendeu desta vez porque McGregor parecia estar
inclinado a voltar para o octógono. Chegou a ser cotado para lutar
contra alguns nomes do UFC, como o nigeriano Kamaru Usman, o russo
Khabib Nurmagomedov e o norte-americano Jorge Masvidal.
McGregor não cumpriu o prometido nas duas vezes que disse que pararia
de lutar. Nessas ocasiões em que afirmou que iria se aposentar, o
irlandês foi estratégico, de modo que tomou essas decisões para aumentar
seus ganhos no UFC.
Em abril de 2016, insatisfeito com a obrigação de participar de
eventos promocionais do UFC, escreveu em seu perfil no Twitter que
estava deixando o MMA. "Decidi me aposentar jovem. Obrigado pelo
dinheiro. Nos falamos depois", afirmou. Ele, então, acabou sendo
retirado da luta contra Nate Diaz. Alguns dias depois, mudou o
pensamento e fechou contrato para enfrentar Diaz no UFC 202.
Em março do ano passado, McGregor anunciou o adeus ao MMA pouco
depois de dizer que estava negociando uma luta com o UFC para julho
daquele ano. Recuou da ideia novamente e voltou ao octógono no início
neste ano.
A sua última luta foi em janeiro deste ano, quando superou o
norte-americano Donald Cerrone por nocaute aos 40 segundos de combate. O
cartel do irlandês é composto por 22 vitórias e quatro derrotas.
Controverso e provocador, McGregor chegou a participar de uma luta de
boxe contra Floyd Mayweather em agosto de 2017 e foi derrotado. O
ex-campeão dos pesos leve e pena se tornou um dos lutadores mais
populares mundialmente. No Brasil, ganhou destaque pela rivalidade com
José Aldo, tendo derrotado o brasileiro na luta que lhe valeu a
unificação do cinturão dos penas.
Diário do Nordeste