Pesquisa estima que 370 mil fortalezenses já têm anticorpos contra Covid-19


A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS) apresentaram, em coletiva virtual de imprensa nesta sexta-feira (19), o balanço da primeira fase da pesquisa de soroprevalência realizada na capital cearense. O levantamento, que avalia os impactos do coronavírus no Estado, estima que 370 mil fortalezenses já têm anticorpos contra a Covid-19.
 
A pesquisa é promovida pelo Governo do Ceará, por meio da Sesa, e Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), realizada pela Prefeitura de Fortaleza e Instituto Opnus. O levantamento é dividido em três fases. A primeira ocorreu entre os dias 2 e 15 de junho e testou 3.300 pessoas. 14,2% dos participantes foram diagnosticados com Covid-19. As Regionais I, III e VI de Fortaleza apresentam a maior incidência de casos.

Em cada uma das etapas, serão realizados 3.300 testes, totalizando 9.900 exames ao final do levantamento. O secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Sobrinho Rodrigues (Dr. Cabeto), destacou a relevância do estudo. “Essa avaliação foi realizada para que tenhamos um conhecimento adequado sobre a situação que estamos vivemos, com pontos muito relevantes em relação a outras pesquisas realizadas no Brasil, pelo fato de seguir também o caminho da transparência, além do adequado rigor científico para a tomada de decisões”, ressaltou.

Cerca de 250 profissionais, entre agentes comunitários, enfermeiros e pesquisadores, testaram moradores de 39 bairros de Fortaleza, distribuídos em 210 setores censitários e escolhidos por sorteio. As pessoas testadas são submetidas a um exame de biologia molecular e a um teste rápido, cujo resultado sai em apenas 15 minutos. Os participantes também respondem um questionário para informar condições socioeconômicas, possíveis sintomas e medidas de prevenção.

Todos os pesquisadores estão identificados com crachá e entregam aos participantes um termo de consentimento. Como medida de segurança, os profissionais contam com Equipamentos de Proteção individual (EPIs) e adotam os protocolos recomentados pelos órgãos de saúde.

A coletiva contou, ainda, com a participação da secretária de Saúde de Fortaleza, Joana Maciel, e do gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica da SMS, Antônio Silva Lima Neto. De acordo com a titular da Saúde da capital cearense, o monitoramento realizado pela pesquisa é essencial para a tomada de decisões.

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