Ela e outros integrantes de
movimento bolsonarista são suspeitos de crime contra a Lei de Segurança
Nacional. Advogado diz que prisão é política. Mandado foi autorizado pelo
ministro do STF Alexandre de Moraes.
Foto: Reprodução/Twitter
A ativista Sara Winter foi presa
pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (15), em Brasília. A prisão
dela foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de
Moraes. O pedido de prisão foi feito no âmbito do inquérito que apura a
realização de atos antidemocráticos, que está sob relatoria de Moraes. As
informações são da CNN Brasil.
A ativista é uma das líderes do
acampamento “300 do Brasil”, que foi desmontado no sábado (13) por determinação
do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. O grupo bolsonarista
protestava seguidas vezes contra os demais poderes em Brasília. Eles cobram que
o presidente Jair Bolsonaro intervenha em defesa do grupo, alvo de
investigações do Ministério Público por suspeita de porte de arma.
A informação de que Sara foi
presa foi confirmada por meio do Instagram oficial do movimento “300 do
Brasil”.
Sara foi um dos alvos da operação
da Polícia Federal ocorrida no último dia 27 no âmbito do inquérito das fake
news, também relatado por Alexandre de Moraes. Após a operação, a ativista
divulgou nas redes sociais um vídeo com ofensas a Moraes e aos demais ministros
da Corte. Ela chegou a desafiar Moraes a “trocar socos”.
“Eles não vão me calar, de
maneira nenhuma. Pelo contrário, eu sou uma pessoa extremamente resiliente.
Pois agora, meu e não é que ele mora em São Paulo? Porque se estivesse aqui eu
já estaria na porta da casa dele convidando ele para ‘trocar soco’ comigo. Juro
por Deus, essa é a minha vontade. Eu queria trocar soco com esse ‘filha da
puta’ desse ‘arrombado’! Infelizmente não posso, mas eu queria. Ele mora lá em
São Paulo, né? Pois você me aguarde, Alexandre de Moraes. O senhor nunca mais
vai ter paz na vida do senhor!”, esbravejou a ativista.