Asfalto cede na rodovia de acesso a Pacoti e Palmácia

Trecho da rodovia CE-065 em região serrana apresenta buracos e traz riscos de acidente para usuários.


Trecho da CE-065 que dá acesso a Pacoti e Palmácia está com asfalto cedendo

Há mais de quatro meses o asfalto cedeu na CE-065, em dois trechos que dão acesso às cidades de Pacoti e Palmácia, no Maciço do Baturité, região serrana. O risco de acidentes aumento mediante a falta de sinalização e a necessidade de desvios dos buracos, colocando os condutores em veículos na faixa contrária, sem visibilidade.

O vendedor autônomo, morador de Pacoti, Marcos Benício Coelho de Arruda, diariamente passa pela rodovia danificada. “Esses buracos começaram antes da pandemia”, lembrou. “Até agora não foi feito nenhum serviço de recuperação”.

Os moradores colocaram sinalização própria – um pedaço de pau com um pano pendurado, para alertar os condutores de veículos. “Graças a Deus não houve acidentes graves, mas já ocorreram pequenas batidas”, disse Marcos Benício Arruda. “Com o passar do tempo, a tendência é o asfalto ceder mais ainda”.

O produtor rural, Luís Monteiro, também vê maior possibilidade de risco de acidentes. “Tem um buraco que é logo após uma curva e os motoristas só observam quando estão em cima”, frisou. “É preciso desviar para não cair dentro, mas às vezes vem carro na outra mão e o risco de acidente fica maior”.

O comerciante, José Eurico Lopes, observa que os buracos surgem em locais onde no passado já foram recuperados. “A gente vê que o serviço não é bem feito porque o asfalto que cedeu já foi tapado outras vezes”.

Os moradores das cidades de Pacoti e de Palmácia solicitam ao governo do Estado que determine um serviço de recuperação do trecho danificado. “Nós apelamos para o governador que autorize a execução de um tapa-buraco”, disse Marcos Benício Arruda. “Essa rodovia é bem movimentada, diariamente”.

Além dos buracos, os usuários da via reclamam do avanço do mato nativo e até de folhas de bananeiras, às margens da rodovia, encobrindo placas de sinalização e reduzindo o espaço de acostamento.






Diário do Nordeste

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