O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reconheceu, nesta quarta-feira
(8), as medidas de governadores e prefeitos para tentar frear a
disseminação do novo coronavírus. O chefe do Executivo anunciou ontem
que testou positivo para a doença.
Nas redes sociais em que mantém perfis, ele disse hoje que "todas as
medidas de isolamento adotadas por governadores e prefeitos sempre
visaram retardar o contágio", ao mesmo tempo que hospitais se preparavam
para receber respiradores e leitos de unidades de terapia intensiva
(UTIs). Nos últimos meses, o presidente vinha criticando a atuação de
alguns governadores com relação à imposição de medidas restritivas em
seus estados para conter o avanço da pandemia.
Bolsonaro mencionou ainda o auxílio emergencial de R$ 600 do governo
federal, e, segundo ele, criou formas de "preservar empregos". Ele
voltou a falar sobre o uso da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19.
"Aos que torcem contra a hidroxicloroquina, mas não apresentam
alternativas, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a
graça de Deus, viverei ainda por muito tempo", disse ele.
"Preservamos vidas e empregos sem propagar o pânico, que também leva a
depressão e mortes", afirmou ele. "Sempre disse que o combate ao vírus
não poderia ter um efeito colateral pior que o próprio vírus."
CNN