A pandemia provocada pelo novo coronavírus
deve provocar o fechamento definitivo de 30% das academias do Ceará, de
acordo com a estimativa do Sindicato das Empresas de Condicionamento
Físico do Estado do Ceará (Sindfit-CE).
Após o governador Camilo Santana confirmar que esses estabelecimentos não devem retomar na fase 4
do Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e
Comportamentais, a entidade teme que o número de empresas que não vão
conseguir se reerguer seja ainda maior.
Isso significa que mais de 500 unidades correm o risco de fecharem as
portas definitivamente. No Ceará, existem 1.780 academias, de acordo com
a presidente do sindicato, Juliana Sá. "Sem uma previsão de quando
poderemos voltar, pode aumentar", lamenta.
Fortaleza é uma das cidades mais afetadas pela pandemia no Brasil, com mais de 3,5 mil óbitos. O número de novos casos na capital cearense, no entanto, tem reduzido nas últimas semanas.
"O Sindfit-CE lamenta que as academias tenham sido enquadradas junto
com setores de entretenimento na fala do representante do Governo do
Ceará, quando, na realidade, as academias são um setor que promove saúde
e bem-estar, devendo ser reconhecidas como essenciais para a
população", diz Juliana.
Juliana afirma que o setor possui todos os protocolos utilizados em
países que já reabriram as academias. "Nós enviamos todos esses
protocolos para o governo, fizemos várias apresentações e não houve
sensibilização".
(G1/CE)