O governo estuda um projeto para privatizar os presídios, colocando os
presos para trabalharem com o objetivo de usar parte dos salários dos
presidiários para pagar seus custos. Segundo especialistas do setor
carcerário, a situação é muito precária, com superlotação e alto custo
para o Estado.
No Brasil só existe um presídio funcionando no regime privado, desde a
construção até a administração, situado no Ribeirão das Neves em Minas
Gerais.
Segundo a secretária especial do Programa de Parceria de Investimento
(PP) do Ministério da Economia, Martha Seiller, essa iniciativa pode
durar 35 anos. O trabalho é uma opção, mas o preso tem dois grandes
incentivos ao optar pelo trabalho.
O primeiro reduz a pena. A cada três dias trabalhados é um dia a menos
na prisão. O segundo é que ele recebe uma remuneração, que não pode ser
menor que um salário mínimo. Com parte desse dinheiro, ele vai ajudar a
manter o sistema, pagando por hospedagem e alimentação por exemplo.
UOL