Uma guerra de recursos e a pandemia da covid-19 atrasaram a licitação
milionária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com objetivo de comprar
novas urnas eletrônicas para as eleições deste ano. Apesar de manter o
processo em andamento, o próprio TSE admite não haver mais tempo hábil
para o uso dos equipamentos em novembro, quando os brasileiros
escolherão prefeitos e vereadores.
Com menos urnas, a Justiça Eleitoral começou a fazer um remanejamento de
eleitores e, com isso, a média de pessoas por cada seção eleitoral
saltará de 380 para 430.
A mudança provoca preocupação sobre filas e aglomerações nos locais de
votação. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, pretende
discutir a licitação com os colegas, já que as novas urnas só poderão
ser usadas em 2022.
A licitação, que ainda não teve empresa vencedora definida, envolve a aquisição de 180 mil novas urnas por até R$ 775 milhões.
Estadão Conteúdo