Na manhã desta quarta-feira, 5 de agosto, gestores da Secretaria da
Saúde do Ceará (Sesa) e Secretaria de Saúde de Fortaleza divulgaram
através de coletiva de imprensa o resultado da segunda fase da pesquisa
de soroprevalência. A pesquisa ocorreu entre os dias 13 e 20 de julho.
Foi realizada através dos exames de teste rápido e do swab nasal para
RT-PCR, onde mostram a imunidade e circulação viral, respectivamente.
“A pesquisa de soroprevalência é uma atividade que se faz para
avaliar tanto a circulação viral atual como a imunidade. Sabemos que
algumas coisas ainda não estão claras em relação à Covid-19, se essa
imunidade é permanente e quanto que é duradoura”, ressaltou a secretária
de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida.
Nesta segunda fase, o resultado dos testes rápidos mostrou que 13,1%
da população já tem anticorpo da Covid-19 em Fortaleza. Já o RT-PCR
revelou que 1,1% é positivo. Ou seja, a circulação viral nas regionais
do município foi muito baixa, com destaque para a Regional II.
“Além da pesquisa de soroprevalência, podemos avaliar a situação
viral no município através do teste de RT-PCR. A informação da
circulação viral associado com os dados epidemiológicos e assistenciais
apontam que realmente o município de Fortaleza está numa fase ainda em
epidemia, mas com baixa circulação viral”, afirmou a secretária de Saúde
de Fortaleza, Joana Maciel.
Dos 121 bairros que existem na capital, 117 passaram pela avaliação
da segunda etapa da pesquisa de soroprevalência. Foram realizados 3.300
testes rápidos e coleta de swab nasal para RT-PCR, além de entrevistas
com os moradores na segunda fase. A pesquisa conta com a parceria da
Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e do Instituto Opnus.
(Governo do Estado do Ceará)