Fique atento: Golpes bancários crescem em 2020 e atingem mais de dez milhões no Brasil


Os golpes de phishing bancário estão crescendo no Brasil e já atingiram dez milhões de pessoas entre janeiro e julho de 2020. Em relação ao mesmo período do ano passado, é possível perceber um aumento de 43% no número total de ataques. Os dados são de um levantamento do dfndr lab, laboratório de segurança digital da PSafe, divulgado na última terça-feira (28).
Segundo a empresa, nesse tipo de golpe, os criminosos enganam a vítima por meio de links maliciosos e aplicativos com o objetivo de obter seus dados bancários e, assim, ter acesso a seus recursos financeiros. Além disso, os especialistas indicam que a pandemia é um dos fatores por trás do aumento, já que provocou a migração de serviços para os meios digitais.
Os ataques, em geral, fazem uso de nomes de grandes bancos, conforme explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab. "Essas fraudes costumam utilizar como abordagem um suposto bloqueio/liberação de senha bancária e bloqueio de pagamento, para que a vítima realize um falso procedimento de recuperação de senha", alerta o especialista. Ao realizar o procedimento, a vítima acaba cedendo seus dados bancários para os criminosos.
 
No caso do phishing bancário, essas fraudes têm o objetivo de conseguir dados de cartão de crédito e informações bancárias sigilosas. Durante a ação, os criminosos usam nomes de grandes bancos e instituições financeiras para compartilhar links maliciosos por e-mail ou redes sociais ou distribuir sites e aplicativos falsos. Quando a pessoa compartilha algum dado, o golpista apenas coleta essa informação e utiliza para ter acesso às contas bancárias reais da vítima.
Para evitar cair em golpes, é importante seguir algumas recomendações. Use um bom antivírus, capaz de detectar phishing, mantenha o programa atualizado, tanto em computadores como em celulares, seja um dispositivo de uso pessoal ou corporativo. Além disso, desconfie de mensagens recebidas por e-mail e redes sociais a respeito de sua conta bancária. Por fim, nunca compartilhe esses dados sem ter certeza da proveniência do site ou app em uso.
TechTudo

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