O segundo semestre do ano no Ceará é marcado pela ocorrência de incêndios florestais e queimadas. Só em julho deste ano, já foram registrados 52 focos de incêndio, acima da média histórica (40). Este é o maior número para o intervalo desde 2016, quando foram contabilizados 106 focos, no mesmo período. Em todo o ano de 2020, foram 171 somados focos, segundo o Mapa de Queimadas, do  Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 
Mais de 90% ocorre no segundo semestre. Para ter ideia, em um intervalo de 24 horas, nesta quinta-feira (31), oito incêndios em vegetação foram registrados no município de Sobral, região Norte do Estado. A 1ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiro Militar, quartel do Município, foi acionada para debelar as chamas. Ao todo, foram necessários 16 mil litros de água, além de abafadores, pás enxadas, e bombas costais para solucionar as ocorrências.
Felizmente, ninguém ficou ferido. Segundo o TC Nijair Araújo Pinto, do 4º Batalhão dos Bombeiros, o interior do Estado é mais propenso às ocorrências de incêndios florestais. 
Punição
Segundo o Código Florestal, quem for pego realizando queimadas de forma irregular, sem autorização dos órgãos ambientais competentes, está sujeito à multa de Mil reais por hectare atingido. A pessoa também poderá ficar entre 2 a 4 anos recluso. No segundo semestre do ano, a menor ocorrência de chuvas, baixa umidade do ar e ventos fortes propiciam a ocorrência de incêndios florestais no Estado. 
Diário do Nordeste