Uma mulher passou nove meses sustentando uma gravidez falsa para manter um relacionamento com o marido. O caso que parece de novela foi investigado pela Polícia Cívil da Parnaíba, no Piauí. Segundo o delegado Rodrigo Luna, o responsável pela ação, ela começou a enganar o rapaz enquanto eles ainda eram namorados e chegaram a se casar. Além do cônjuge, ela enganou ambas as famílias.

Mesmo quando a mentira veio a tona, o marido não quis denunciar a mulher. “Ele disse que queria simplesmente sair da cidade para, junto com ela, dar início a uma nova vida, depois de tudo isso”, contou o delegado. As informações são do portal G1.

A história começou a se investigado quando o marido procurou a polícia no dia 14 de agosto porque a esposa havia ido para um hospital e desaparecido. Os agentes foram ao local e a outras unidades hospitalares para fazerem buscas, mas não conseguiram encontrá-la.

No dia seguinte, a mulher entrou em contato com o marido dizendo que havia perdido o bebê e teria sido largada em frente ao cemitério da cidade.“Tínhamos aí uma denúncia grave, de homicídio e ocultação de cadáver. Então a Polícia Civil continuou as diligências”, contou o delegado. Foi apenas no domingo, 16, que os policiais descobriram a falsa gravidez.

Nas investigações, os agentes desvendaram que a mulher começou a mentir que estava grávida quando o marido decidiu se separar dela, após um mês de relacionamento. A falsa grávida mostrou ao homem um exame de ultrassonografia, que na verdade era de 2013, de outro filho dela. Segundo informações do delegado, ela já tem dois filhos e não pode mais engravidar.

A mulher disse à Polícia que não usou nada para simular uma barriga falsa. Os investigadores contestam a versão e afirmam que, pelas imagens, a mulher estaria usando uma barriga de grávida. "Ela usou vários artifícios durante nove meses para enganar não só o rapaz, mas toda a família dele e dela”. O delegado explica que ela poderia ser denunciada por diversos crimes, como estelionato e falsidade ideológica. Mas o marido decidiu que não queria que a esposa sofresse punição.

O POVO Online