Bombeiros alertam: Queimadas destroem fauna e flora


Durante o mês de Agosto de 2020, foram atendidas pelas equipes de combate a incêndio do Quartel da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros (1ªCia/3ºBBM), com sede em Sobral, 252 ocorrências de incêndio em vegetação. Essa quantidade, bem acima da média histórica do período nos traz um alerta sobre o impacto destas queimas, nas zonas rurais e urbanas, para o meio ambiente, para a fauna e a flora da Região, além de pôr em risco a saúde da população. Na Área Integrada de Segurança 14 (AIS 14).

Segundo Tenente Coronel Moraes, “a fumaça gerada por esses incêndios causam bastante transtorno à população, podendo causar ou agravar problemas respiratórios. Além disso, há ainda o risco de atingir uma edificação, ocasionando assim um incêndio de grandes proporções. Além das grandes extensões de áreas queimadas, destruindo vegetação nativa de nosso bioma (flora) e matando nossos animais silvestres (fauna)”, destacou o Comandante da 1ªCia/3ºBBM.

Estes incêndios causam a destruição da flora da área afetada, o que traz como consequências alterações climáticas, decorrentes do aumento da temperatura.Os incêndios ocorridos no fim do mês de Agosto, na Cidade de Sobral, na Avenida Cleto Ferreira Ponte e Bairro Renato Parente, vitimaram alguns animais silvestres, carbonizados pelas chamas.

Na Avenida Cleto Ferreira Ponte, uma raposa encontrada pela guarnição que combateu o incêndio causou bastante comoção. Em outro incêndio, no bairro Renato parente, uma Jibóia, além de outros animais, foram mortos.

Os animais estão entre as maiores vítimas das queimadas, que provocam a perda do seu habitat e alimentação, obrigando-os a migrar em busca de outros locais para sua sobrevivência.

De acordo com o Maj Mardens, “em consonância ao aumento da quantidade de incêndios em vegetação, houve um aumento substancial nas ocorrências de Resgate e Captura de Animas, que na tentativa de fugir das queimadas se refugiam em residências. Em Agosto/2020 foram 66 ocorrências, enquanto em 2018 foram: 16 e 2019: 32.

Também houve um acréscimo de ocorrências de ataques de insetos voadores (abelhas), em Agosto/2020 foram 56, enquanto no mesmo período em 2019, foram 39 e em 2018: 41.

 

 

1ªCia/3ºBBM

 

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