As praias de Fortaleza e da Região Metropolitana (RMF) foram os principais destinos de quem escolheu sair de casa durante o fim de semana, e o resultado foram registros de aglomerações em diversos pontos. Nesta segunda-feira (7), feriado da Independência, o cenário de superlotação nas faixas de areia e no mar se repetiu, com banhistas descumprimento o distanciamento físico e o uso de máscaras de proteção.
O trânsito no principal acesso à Praia de Cumbuco, em Caucaia, segundo município mais populoso do Ceará, já indicava a quantidade de pessoas que seriam encontradas no local. As barracas em toda a extensão da orla estavam lotadas, entre a manhã e a tarde desta segunda-feira, com distanciamento menor do que dois metros entre as mesas – desrespeito à medida básica decretada pelas autoridades.
Na Praia do Futuro, uma das mais frequentadas por fortalezenses e turistas, quase nenhum frequentador utilizava máscara. A superlotação em uma das principais praias da capital foi definida como “assustadora” pelo estudante Igor de Souza.
“Chegamos e a praia tava lotada, nas barracas ninguém usava máscara. Vim com a minha família, mas a gente tá de máscara e com álcool em gel, buscando se prevenir, numa pandemia que já fez um estrago tão grande. O governo liberou as praias, mas é importante se cuidar. Uma segunda onda pode ser muito mais fatal”, avalia.
A Vila de Jericoacoara, no Ceará, registrou ocupação total dos cerca de 7.500 leitos da rede hoteleira. Aglomerações foram flagradas em todos os turnos, inclusive à noite, com festas particulares sendo realizadas em restaurantes e pousadas.
A vila foi reaberta a turistas no dia 8 de agosto, com permissão de
frequência de apenas 50% do público – limite também descumprido. A
Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara afirma que está realizando
fiscalização constante, com apoio do Batalhão de Policiamento Turístico,
para dispersar as lotações.
(G1/CE)



