Vacina chinesa contra o coronavírus deve entrar no calendário de vacinação a partir de janeiro


A vacina chinesa contra o coronavírus deve estar presente no calendário de vacinação nacional já no início de janeiro de 2021, conforme previsão do governo do Estado de São Paulo. A informação foi repassada secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, em entrevista à GloboNews, na manhã desta quinta-feira (10).

O titular da pasta de São Paulo afirmou que o cronograma dos testes está sendo respeitado e a expectativa é que os resultados sejam enviados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o final de outubro.

"O cronograma está sendo respeitado. Se pretende fazer a abertura dos estudos no dia 15 de outubro e esses dados serão levados para a Anvisa pra fazer a chancela. Em dezembro já teremos 46 milhões de doses e poderemos iniciar a vacinação no início de janeiro, lembrando que ainda no primeiro trimestre recebemos mais 15 milhões de doses, com a possibilidade de até junho termos 100 milhões de doses disponibilizadas", disse.
Testes

Até ser aprovada para uso, qualquer vacina precisa passar por etapas importantes de estudo. Depois da fase pré-clínica, com testes em animais, há três fases em testes humanos.

É necessário que os testes comprovem que a vacina é segura e que produz anticorpos, além de provar que é capaz de proteger contra o vírus.

Entre os 12 centros que vão coordenar os testes da imunização no Brasil, o Instituto Butantan, do estado de São Paulo possui um acordo de cooperação com o laboratório chinês Sinovac, que está produzindo a vacina.



(Diário do Nordeste)

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