Incêndio em Sobral chega à área de preservação ambiental Pedra da Andorinha

 


O Corpo de Bombeiros tenta, desde o início da tarde desta segunda-feira (19), debelar um incêndio que chegou, nesta manhã, à Área de Preservação Ambiental (APA) Pedra da Andorinha, na localidade de Taperuaba, em Sobral, a 245 km de Fortaleza. 

O major Mardens Vasconcelos, da 1ª Companhia de Bombeiros – 1ª Cia/3º BBM, disse ao Sistema Verdes Mares que o fogo começou por volta das 14 horas próximo à APA. O major afirmou também que parte das chamas foi controlada no início da noite desta segunda perto de algumas casas e nas margens da rodovia BR-222, mas ainda permaneceu na serra de Taperuaba . 

"Outras guarnições estão indo para o local agora pela manhã e haverá combate com o apoio de profissionais da administração da Área de Proteção Ambiental", afirmou.  

Segundo Bruno Ary Ferreira, diretor de Parques, Jardins e Unidades de Conservação (AMA), o calor e os ventos fortes ajudaram para que o fogo subisse até a serra e ameaçasse a área de preservação. Bruno Ary afirmou ainda que além do efetivo do Corpo de Bombeiros com caminhões-tanque, foi providenciado carros-pipa de Sobral para ajudar na operação. 

Focos de incêndio em outras cidades 

Além de Sobral, outras cidades cearenses registraram casos de incêndio na tarde desta segunda-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros houve em Iguatu, Tianguá, Meruoca e Aquiraz. Nestes locais, segundo o órgão, as chamas foram controladas.

No entanto em Iguatu, de acordo com o tenente-coronel Nijair Araújo, comandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militar em Iguatu, merece atenção por causa dos pequenos focos isolados. "Não houve mais solicitações para lá. Ainda há pequenos focos isolados. Não há perigo para área residencial. Fizemos o isolamento ainda ontem [segunda-feira]. Se o fogo retornar, voltará para a cicatriz do incêndio, área já queimada e não atingirá os apartamentos", explicou. 

Emergência ambiental  

  O Ceará decretou no dia 27 de julho este ano estado de emergência ambiental para reforço no combate aos incêndios florestais e queimadas, mais frequentes no segundo semestre do ano.

A medida vale para os meses de julho a janeiro de 2021. Foi a primeira vez na história que isso aconteceu para combate aos incêndios florestais, já que, normalmente, a medida é adotada em outras adversidades, como escassez hídrica ou inundações. 

 

 

 (Diário do Nordeste)

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