Ministério Público quer manter bandido “Alemão” bem longe do Ceará



 Promotores do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Ceará (MPCE) pediram que a Justiça mantenha no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, o assaltante de bancos cearense Antônio Jussivan Alves dos Santos, o ‘Alemão’,. ‘Alemão’. Ele é acusado de ser o mentor do furto milionário ao Banco Central. O crime aconteceu em Fortaleza, no ano de 2005.


O prazo para que assaltante permaneça na unidade federal expira em uma semana, no próximo dia 5 de novembro. O MPCE alertou sobre a necessidade da permanência do apenado em uma unidade prisional federal. A defesa deve se pronunciar em cinco anos acerca do requerimento dos promotores.


De acordo com o advogado Paulo Sérgio Ripardo, representante de Antônio Jussivan perante à Justiça, é do interesse da defesa que o réu retorne ao Ceará. “Ainda estou no meu prazo para fazer a defesa no sentido de que ele retorne ao estado de origem, é um direito dele, direito do apenado de cumprir a pena perto da família”, afirmou o advogado.

Fuga

‘Alemão’ estava em uma unidade prisional em São Paulo até o ano de 2016, quando retornou ao Ceará. Em agosto de 2017, criminosos tentaram resgatar internos, dentre eles Antônio Jussivan, da Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, município da Grande Fortaleza.

Os internos cortaram as grades de ventilação da cela, serraram os ferros que separam as vivências da muralha e já jogavam uma corda feita de lençóis conhecida como ‘Teresa’ para escalar a muralha. Do lado de fora, criminosos davam suporte à fuga com uma escada, armas e carros.

Em posse de armas de grosso calibre, os criminosos dispararam e entraram em confronto com policiais militares e agentes penitenciários. Durante o tiroteio, Jussivan chegou a ser baleado com três tiros no abdome e foi hospitalizado.


No mês de dezembro de 2017 ele foi transferido ao Presídio Federal de Catanduvas, onde permanece até então. A pena atualmente cumprida por ‘Alemão’ é de 35 anos. Ele foi condenado por furto, formação de quadrilha e uso de documento falso.



(Fernando Ribeiro)


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