Apagão no Amapá: comércio atende apenas sob 'luz do sol', e famílias somam prejuízos com eletrodomésticos

 


Dificuldades para dormir, eletrodomésticos queimados ou desligados e calor no ambiente de trabalho dos autônomos. São muitos os problemas gerados na vida dos moradores do Amapá em mais de duas semanas de crise energética no estado.

Quase 90% da população é obrigada a manter novos hábitos com o fornecimento parcial de eletricidade, principalmente para seguir com a rotina em casa e no trabalho.

Dormir é um privilégio. Com o rodízio de energia em períodos de 3 em 3 e 4 em 4 horas, o dia começa e termina em horários fora do habitual. Muitos também têm o temor da perda de eletrônicos com os desligamentos e retomada da luz em horários fora do rodízio.

O apagão no Amapá já dura 17 dias. Foram dois apagões totais, um no dia 3 (que levou 4 dias para ter o fornecimento retomado) e outro na terça-feira (17), que foi ajustado em cerca de 5 horas. Há investigações abertas em órgãos do governo federal e estadual para explicar as causas. Mesmo com rodízio e reorganização de cronograma, o sistema segue com falhas.

"Queimou meu freezer, minha geladeira e ventilador. Tinha consertado meu freezer há dias e queimou de novo. A gente não dorme a noite, fica o dia sem energia. As crianças passam a noite acordadas", lamentou a dona de casa Olgarina Pereira, moradora da Zona Oeste de Macapá.

 

 

(G1)

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