Dezembro teve maior número de atendimentos por coronavírus em UPAs desde pico da pandemia


 A segunda onda de infecções pelo coronavírus banha Fortaleza sem trégua, tendo como principal sintoma o aumento da quantidade de pacientes que chegam às emergências com sintomas gripais. De março a dezembro de 2020, nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Fortaleza registraram 25.151 atendimentos por coronavírus – 3.486 deles no último mês do ano, maior número desde maio, pico da pandemia.


Os dados são do Integra SUS, plataforma da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Das 12 UPAs de Fortaleza, nove foram incluídas no levantamento: as dos bairros Autran Nunes, Canindezinho, Conjunto Ceará, Cristo Redentor, Itaperi, Jangurussu, José Walter, Messejana e Praia do Futuro.


Em março, primeiro mês com registros oficiais do novo coronavírus no Ceará, 1.605 pacientes chegaram às unidades com síndromes gripais causadas por coronavírus. Em abril, o número saltou para 5.050; subindo ainda mais em maio, que registrou 6.269 atendimentos. Depois desse pico, a média entre junho e outubro foi de 1.286 atendimentos por mês.


Mas o número voltou a subir desde novembro, quando foram contabilizados 2.309 atendimentos por síndromes gripais causadas pelo coronavírus nas UPAs da Capital; e atingiu novo pico em dezembro, com mais de 3,4 mil assistências a pacientes com sintomas causados pelo vírus pandêmico.


No total, as nove UPAs realizaram 77.038 atendimentos de pessoas com síndromes gripais, dos quais mais de 25 mil foram por coronavírus. O Integra SUS apresenta as estatísticas conforme a Classificação Internacional de Doenças (CID), desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e não menciona especificamente a “Covid-19”, mas o agente causador: o coronavírus. Os outros atendimentos registrados são de sintomas provocados por influenza, pneumonias, insuficiência respiratória ou outras causas não especificadas.


O POVO


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