Veja como votaram os cearenses na PEC do auxílio emergencial e por que 6 foram contra

 


Aprovada nesta madrugada por 341 votos a 121 em 1º turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 186/19 estabelece medidas fiscais que permitem ao governo Jair Bolsonaro pagar um auxílio emergencial em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos. Em compensação, a chamada PEC emergencial estabelece medidas de controle fiscal mais duras, contenção de despesas de pessoal e redução de incentivos fiscais.

Na bancada do Ceará, a medida teve maioria: foram 14 votos a favor e 6 contra. Dois deputados federais não votaram. A votação está marcada para ser retomada às 10 horas desta quarta-feira, 10.

Veja como votaram os deputados cearenses:

AJ Albuquerque (PP-CE) - Sim

André Figueiredo (PDT-CE) - Não

Aníbal Gomes (DEM-CE) - Sim

Capitão Wagner (Pros-CE) - Sim

Célio Studart (PV-CE) - Sim

Danilo Forte (PSDB-CE) - Sim

Denis Bezerra (PSB-CE) - Não

Domingos Neto (PSD-CE) - Sim

Dr. Jaziel (PL-CE) - Sim

Eduardo Bismarck (PDT-CE) - Sim

Genecias Noronha (SOLIDARIEDADE-CE) - Sim

Gorete Pereira (PL-CE) NÃO VOTOU

Heitor Freire (PSL-CE) - Sim

Idilvan Alencar (PDT-CE) - Não

José Airton (PT-CE) - Não

José Guimarães (PT-CE) - Não

Júnior Mano (PL-CE) - Sim

Leônidas Cristino (PDT-CE) - Não

Moses Rodrigues (MDB-CE) NÃO VOTOU

Pedro A Bezerra (PTB-CE) - Sim

Robério Monteiro (PDT-CE) - Sim

Vaidon Oliveira (Pros-CE) - Sim

O governo prevê a volta do auxílio emergencial com três faixas de acordo com a situação do beneficiário. O valor médio será de R$ 250. Esse será quanto receberão famílias com casais. Mães que sustentam a família sozinhas receberão R$ 375. Homens que moram sozinhos receberão R$ 175. Devem ser ao menos quatro parcelas. A intenção do governo é iniciar o pagamento ainda este mês.

Por que deputados foram contra

Na bancada cearense, votaram contra a volta do auxílio deputados de PT, PSB e a maioria do PDT. Os contrários argumentam que não são contra a volta do auxílio, mas defendem valor acima de R$ 250 e são contra a vinculação do pagamento a medidas de controle fiscal. Desde o início da tramitação, a oposição obstrui os trabalhos.

Líder da Minoria, o deputado federal cearense José Guimarães (PT) criticou a PEC. "O Congresso brasileiro está apenas atendendo a decisão do governo e do ministro Paulo Guedes e impondo ao País, em nome de um auxílio de R$ 250, um profundo arrocho fiscal e a constitucionalização de tudo de ruim que esse ministro da Economia patrocinou desde a reforma da Previdência até hoje", afirmou.

O auxílio emergencial contemplou, em sua primeira versão, 68 milhões de pessoas. Inicialmente, foram cinco parcelas de R$ 600. Depois, houve quatro parcelas de R$ 300, para público menor. O valor já desembolsado nas duas rodadas iniciais do auxílio foi de R$ 292 bilhões.

 

Com Agência Câmara de Notícias

 

 

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