Vacinação de grávidas e puérperas no Ceará deve continuar com CoronaVac e Pfizer, recomenda secretaria

 


A vacinação contra Covid-19 de gestantes e puérperas no Ceará deve seguir com a aplicação das vacinas CoronaVac e Pfizer/BioNTech, conforme recomenda a Secretaria da Saúde (Sesa) do estado. A orientação é válida tanto para aquelas com comorbidades, como as que não têm problemas de saúde.

A orientação repassada nesta quarta-feira (12) segue, em partes, a determinação do Ministério da Saúde. O órgão ministerial anunciou nesta terça-feira (11) que a vacinação de grávidas e de puérperas no Brasil deve acontecer apenas para mulheres com comorbidades (doenças pré-existentes) e elas devem receber exclusivamente as vacinas CoronaVac e Pfizer.

Liduina Rocha, assessora técnica da Sesa e consultora da Escola de Saúde Pública, justifica a decisão da equipe técnica da Saúde no Ceará:

"Não ha nenhum efeito adverso em literatura com as outras duas vacinas [CoronaVac e Pfizer]. E gestantes, mesmo sem risco habitual, elas têm um potencial, possibilidade de complicação, de morbidade e de letalidade. Portanto, no Ceará a recomendaçao é que se siga aquilo que a literatura internacional [...] continua recomendando: gestantes e puérperas devem ser vacinadas, nós devemos manter no calendário de vacinação, independente de haver comorbidade ou não".

No Ceará, 27 municípios vacinaram gestantes, possivelmente na primeira e segunda fase da imunização. “Gestantes e puérperas devem ser vacinadas. Nós já vínhamos mantendo no calendário de vacinação, independente de haver comorbidade ou não. Reações graves são extremamente raras”, explica Liduina.

De acordo com ela, em Fortaleza houve, até esta quarta, 3.414 gestantes vacinadas:

  • 473 com a CoronaVac
  • 273 com a Astrazeneca
  • e 2.668 com a da Pfizer.

Já em relação às puérperas, foram 1.080 vacinadas:

  • 334 com CoronaVac
  • 116 com Astrazeneca
  • e 330 com a Pfizer.

 

(G1/CE)

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