O plenário do Supremo Tribunal Federal concluiu nesta quarta-feira (23) o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, confirmada por 7 votos a 4 no processo do tríplex do Guarujá (SP), em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado. O julgamento havia sido suspenso em 22 de abril em 7 a 2, após pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello. Agora, se confirma o restabelecimento dos direitos políticos de Lula, que poderá concorrer na eleição de 2022. Com a declaração da parcialidade de Moro, todas as provas colhidas e usadas contra o ex-presidente são invalidadas. O caso, também por decisão do Supremo, foi enviado para a Justiça Federal de Brasília, onde terá de começar do zero.
O
placar ratifica a decisão da Segunda Turma da Corte, de um mês antes.
Marco Aurélio e o presidente, Luiz Fux, que faltam se pronunciar,
votaram contra a maioria. Além dos dois, foram vencidos o relator, Edson
Fachin, e Luís Roberto Barroso. Votaram pela suspeição de Moro os
ministros Gilmar Mendes, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo
Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber.
UOL