Uma investigação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) resultou na prisão de uma mulher suspeita de envolvimento em um esquema de estelionato na Capital. Ela e o seu companheiro são investigados por usarem dados de cartões de terceiros para a aquisição de produtos cosméticos que seriam revendidos posteriormente. As diligências policiais que culminaram em sua prisão ocorreram no bairro Autran Nunes, na Área Integrada de Segurança 6 (AIS 6) de Fortaleza, nessa terça-feira (22). Mais de 20 vítimas, entre elas residentes em outras cidades, já foram identificadas pelo 27° Distrito Policial (DP).
As equipes da delegacia distrital receberam informações acerca da prática delituosa a partir de recentes denúncias feitas pelas vítimas. De posse dos indícios colhidos pelos investigadores, os policiais civis identificaram os suspeitos e seguiram até um imóvel, no Autran Nunes. No local, eles encontraram Juciara Beatriz Lima Gomes, 27 anos, a qual alegou que não teria como permitir a entrada dos policiais na residência, pois a chave estaria com o seu companheiro.
No entanto, durante a ação, os policiais civis flagraram o momento em que a mulher tentou se livrar de alguns documentos e notas fiscais, que são indícios de que as compras dos produtos foram feitas a partir de dados de terceiros. Em apenas uma das vítimas, o prejuízo com o golpe foi de mais de R$ 1 mil, como apontam os documentos apreendidos na residência.
Todo o material foi apreendido. No local, a equipe encontrou mais de 500 produtos, entre perfumes e maquiagens, que foram adquiridos de forma ilícita, de acordo com as investigações. Uma maquineta de cartão, dois celulares e 150 comprimidos, que são vendidos apenas sob prescrição médica, também foram encontrados no local.
A suspeita, que já responde por estelionato, foi conduzida ao 27° DP, onde foi autuada novamente pelo mesmo crime e também por tráfico de drogas, em razão das medicações adquiridas de maneira irregular. A Polícia Civil agora segue em diligências objetivando prender o companheiro da mulher. As vítimas do casal devem procurar os investigadores e comunicar as ocorrências formalmente.
(SSPDS)
