Pai de PM é morto por não acatar ordem de facção criminosa no Quintino Cunha; três são presos

 


Três homens foram presos suspeitos de matar o pai de um policial militar, na tarde desta sexta-feira (16), no bairro Quintino Cunha, em Fortaleza. De acordo com a Polícia Militar (PM), ele não teria acatado a ordem da facção criminosa atuante na área, que expulsou moradores do local e mandou o idoso, de 70 anos, sair da casa onde morava com a família. 

Equipes da Corporação disseram que o grupo já havia pedido que ele se retirasse da residência várias vezes, mas ele recusava e continuava no imóvel. 

Na quinta-feira (15), no entanto, um homem que praticava tráfico de drogas foi capturado, e o bando deduziu que o pai do servidor havia informado a PM sobre o assunto, afirmou a composição à reportagem. Desta forma, acreditam os agentes, o crime teria sido motivado por "vingança".

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Militar e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) fizeram diligências depois que o caso foi registrado e prenderam o trio suspeito do assassinato, que foi conduzido à sede da especializada, no Bairro de Fátima.

Autuações em flagrante

A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) esteve no local do crime em diligências colhendo indícios para a investigação.

Já no DHPP, os três homens foram autuados em flagrante por homicídio qualificado com aumento de pena por se tratar de um familiar de agente da Segurança Pública. O procedimento segue em andamento, acrescentou a pasta.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública, ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As denúncias podem ser encaminhadas ainda para o telefone (85) 3257-4807, do DHPP, que também é o número do WhatsApp. Conforme a Segurança Pública, o sigilo e o anonimato são garantidos.

 

(Diário do Nordeste)

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